Poemas esotéricos

Détails bibliographiques
Auteur principal : Pessoa Fernando (Auteur)
Autres auteurs : Martins Fernando Cabral (Éditeur scientifique), Zenith Richard (Éditeur scientifique)
Format : Livre
Langue : portugais
Titre complet : Poemas esotéricos / Fernando Pessoa; edição, Fernando Cabral Martins, Richard Zenith
Publié : Porto (Portugal) : Assírio & Alvim , DL 2014
Description matérielle : 1 vol. (165 p.)
Collection : Pessoa breve
Contenu : Prefácio. Antes que o tempo fosse. Nova ilusão. A minha alma ajoelha ante o mistério. Paraíso. Ascensão. Além-deus. Ás vezes sou o deus que trago em mim. São verde-deus as árvores e as ervas. Meu pensamento é um rio subterrâneo. Senhor, meu passo está no limiar. Coa-se através da minh'alma. Tenho um segredo que nem eu próprio conheço. Movem nossos braços outros braços que os nossos. Diário na sombra. Rondam ás vezes o meu espírito desprevenido. Passos da cruz. Na sombra e no frio da noite os meus sonhos jazem. O mundo rui a meu redor, escombro a escombro. Súbita mão de algum fantasma oculto. A múmia. Gládio. Ó curva do horizonte, quem te passa. Ó curva do horizonte, quem te passa. Natal. Oiço passar o vento na noite. Gomes leal. O contra-símbolo. Há quanto tempo eu não passava aqui. O grande espectro, que faz sombra e medo. Amun-Ra. Entre o luar e o arvoredo. Gnomos do luar que faz selvas. O último sortilégio. Segundo grau. Iniciação. A morte éa curva da estrada. Oscila o incensório antigo. Monte Abiegno. Na sombra do Monte Abiegno. Do vale à montanha. Não meu, não meu é quanto escrevo. Vai pela estrada que na colina. Não tenho hoje memória, neste sonho. Quero, terei. Cabeça augusta, que uma luz contorna. Eros e psique. Depus, cheio de sombra e de cansaço. Passos tardam na relva. Grandes mistérios habitam. A cruz do templo aberta em inocência. Isaac Loria. Por que choras de que existe. Os mesmos deuses são precários. Sinto um prenúncio de morte. Sim, por fim uma certa calma. Tudo se vai ajustando. Sangra-me o coração : tudo que penso. Nesta grande oscilação. Neste mundo em que esquecemos. Superiores incógnitos. Cessa o teu canto!. No fim do mundo de tudo. É sono? É sono? É ver?. Já me não pesa tanto o vir da morte. Quem sabe se o que pensamos. Quem foi que, em minha ausêntricos vivemos. No túmulo de Christian Rosencreutz. Segredo visível, rosa crucificada, mistério e nome do mundo. Anexo. Notas
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